O primeiro avião foi a declaração dada por Renan Calheiros (PMDB-AL), em nota distribuída à imprensa, na qual ele afirmou, com serena hipocrisia, que o resultado da votação na sessão secreta (adjetivo aplicado incorretamente: a tal sessão esteve mais para "clandestina" do que para "secreta") de ontem do Senado foi "uma vitória da democracia". O segundo Boeing que acertou em cheio a moral cívica brasileira foi a frase vociferada pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE), que disse: "a absolvição de Renan foi uma vitória do povo". Com um dia de atraso tivemos, pois, o nosso catastrófico 11 de setembro. Apertem os cintos, porém: mais aviões metafóricos estão prontos para implodir o que resta de esperanças. Ainda hoje, dia 13, os líderes do governo na Câmara e Senado se reunirão para discutir a prorrogação da CPMF, o imposto provisório mais definitivo que a Civilização Ocidental jamais conheceu.
9.13.2007
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